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FOOD HALL – O que é e como influencia o mercado gastronômico?
Publicador por Leticia Oliveira
17/05/2024 - 8h00
Os consumidores têm buscado cada vez mais por experiências diferentes em alimentação fora do lar. Isso deu origem a alguns tipos de negócio interessantes, como o Food Hall. Mas o que é esse conceito? O Food Hall é um espaço gastronômico que reúne diversos restaurantes, bares, cafés e lojas em um mesmo ambiente, oferecendo aos consumidores uma variedade de opções de comida, bebida e entretenimento. Aqui no Brasil, o Food Hall é comumente chamado de Vila Gastronômica, ou Praça Gastronômica. Eles são diferentes dos Food Courts, ou praças de alimentação, que normalmente são encontrados em shoppings centers e têm uma proposta mais padronizada e comercial.
Os Food Halls surgiram na Europa e nos Estados Unidos há alguns anos e ganharam popularidade no Brasil recentemente, com a inauguração de vários empreendimentos em cidades como São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte. Mas por que eles estão fazendo tanto sucesso? Como eles se relacionam com as tendências de consumo e comportamento dos brasileiros?
Neste artigo, vamos abordar essas questões e mostrar como os Food Halls podem ser uma oportunidade para os gestores e donos de restaurantes e demais empresas de food service. Vamos lá?
O que os consumidores buscam em um Food Hall?
O food hall, ou vila gastronômica, atende a algumas demandas dos consumidores modernos, que estão cada vez mais exigentes, informados e conectados. Então, destacamos algumas delas:
Experiência: os consumidores não querem apenas comer, mas viver uma experiência gastronômica completa, que envolva todos os sentidos e emoções. Os food halls proporcionam isso, pois oferecem um ambiente agradável, acolhedor e diversificado, onde é possível experimentar diferentes sabores, culturas e estilos. Além disso, podem interagir com outras pessoas e participar de eventos, shows, palestras e workshops.
Conveniência: os consumidores querem praticidade, rapidez e facilidade na hora de escolher e consumir seus alimentos. Os food halls permitem que o consumidor tenha acesso a várias opções de comida em um só lugar, sem precisar se deslocar ou enfrentar longas filas. Além disso, muitos food halls contam com sistemas de pagamento integrados, que facilitam a compra.
Qualidade: os consumidores querem comer bem, com produtos frescos, saudáveis e saborosos. Os food halls valorizam a gastronomia local, regional e internacional, com chefs renomados ou emergentes, que utilizam ingredientes de qualidade e técnicas sofisticadas. Muitos food halls têm uma preocupação com a sustentabilidade e o bem-estar animal, adotando práticas como o uso de embalagens biodegradáveis, o aproveitamento integral dos alimentos e o apoio a produtores locais e orgânicos.
Personalização: os consumidores querem ter autonomia, liberdade e flexibilidade na hora de montar seus pratos, de acordo com suas preferências, necessidades e restrições alimentares. Os food halls permitem que o consumidor escolha entre diversas opções de ingredientes, porções, combinações e acompanhamentos. Existem opções para todos os gostos e bolsos, desde os mais simples até os mais sofisticados, desde os mais tradicionais até os mais inovadores.
Como a tecnologia pode ajudar na gestão do food hall?
Os food halls são empreendimentos complexos, que envolvem vários desafios de gestão, como o controle de estoque, o gerenciamento de pessoal, o monitoramento de vendas, a manutenção de equipamentos, a segurança sanitária, a fidelização de clientes, entre outros. No entanto, para lidar com esses desafios, é preciso contar com a ajuda da tecnologia, que pode trazer benefícios como:
Eficiência: a tecnologia pode automatizar e otimizar diversos processos operacionais, reduzindo custos, desperdícios, erros na operação e retrabalhos. Por exemplo, facilitar o controle de estoque, com sistemas de gestão que registram as entradas e saídas de produtos, alertam sobre a necessidade de reposição, calculam o custo da mercadoria vendida – CMV, entre outras funções.
Inteligência: a tecnologia pode gerar e analisar dados e informações, que podem ser usados para tomar decisões estratégicas, melhorar o desempenho, identificar oportunidades e resolver problemas. Por exemplo, a tecnologia pode monitorar as vendas, com sistemas de gestão que registram as transações, os produtos mais vendidos, os horários de maior movimento, o perfil dos clientes, o ticket médio, o índice de satisfação, entre outras métricas.
Inovação: com a tecnologia é possível criar e implementar soluções que podem diferenciar os food halls da concorrência, atrair os consumidores e aumentar a receita. Por exemplo, facilitar o pagamento, com sistemas que permitem o uso de aplicativos, QR Codes, carteiras digitais, biometria, reconhecimento facial. Assim como pode auxiliar na comunicação, com sistemas que permitem o uso de telas interativas, realidade aumentada, realidade virtual, inteligência artificial, chatbots, entre outras ferramentas.
Exemplos de Food Halls (Vilas Gastronômicas)
São Paulo:
Mercado de Pinheiros: Localizado na zona oeste de São Paulo, oferece uma variedade de opções gastronômicas, desde comida de rua até restaurantes renomados. Tudo em um ambiente descontraído e acolhedor.
Mercado Municipal de São Paulo (Mercadão): Um dos mais famosos mercados de alimentos do Brasil, o Mercadão é conhecido por sua vasta seleção de produtos frescos e sua gastronomia. Aqui existem diversos restaurantes e lanchonetes, que servem desde pratos tradicionais brasileiros até culinárias internacionais.
Eataly São Paulo: Inspirado nos mercados de alimentos italianos, o Eataly oferece uma experiência gastronômica completa. Pois, possui diferentes estações de comida, lojas de produtos gourmet e até mesmo aulas de culinária, tudo focado na culinária italiana.
Curitiba:
Mercado Municipal de Curitiba: Inspirado no Mercadão de São Paulo, o Mercado Municipal de Curitiba oferece uma ampla variedade de produtos frescos e uma grande diversidade de opções gastronômicas, desde comida típica regional até culinárias internacionais.
Ca’dore Comida Descomplicada: Situado no bairro São Francisco, o Ca’dore é um food hall que oferece uma ampla gama de opções culinárias em um ambiente informal e descontraído. Assim sendo uma opção perfeita para quem busca uma refeição deliciosa em um local acolhedor.
SOUQ Curitiba: Localizado no bairro Vila Izabel, o SOUQ foi projetado para atender todos os públicos. O ambiente é pet-friendly, com espaço kids e mais de 25 lojas da gastronomia internacional, música ao vivo e cervejas artesanais.
Santa Villa Xaxim: Localizado no bairro Xaxim, o Santa Villa é um espaço gastronômico que reúne uma variedade de restaurantes, cafés, bares e quiosques em um ambiente compartilhado, bem como espaço kids e música ao vivo, oferecendo uma experiência diversificada.
Belo Horizonte:
Mercado Central de Belo Horizonte: Um dos mercados mais tradicionais do Brasil, o Mercado de BH oferece uma grande variedade de produtos locais e estrangeiros. Além de abrigar diversos restaurantes e bares que servem pratos típicos da culinária mineira.
Mercado Distrital do Cruzeiro: É um espaço gastronômico que reúne diversos estabelecimentos, como restaurantes, bares e empórios, oferecendo uma variedade de opções culinárias em um ambiente descontraído e acolhedor.
Edifício Maletta: Localizado no centro da cidade, o Edifício Maletta é um espaço cultural e gastronômico que abriga diversos bares, restaurantes e cafés, oferecendo uma atmosfera vibrante e diversificada para os frequentadores.
Em suma, os food halls, ou vilas gastronômicas, são uma tendência que veio para ficar. Pois, se relacionam com as necessidades e desejos dos consumidores contemporâneos, que buscam experiência, conveniência, qualidade e personalização na hora de se alimentar.
Por fim, esperamos que este artigo tenha sido útil e inspirador para você. Então, se você gostou, compartilhe com seus amigos e deixe seu comentário. E se você quer saber mais sobre como a tecnologia pode ajudar na gestão do backoffice, entre em contato conosco. Nós temos as melhores soluções para o seu negócio. Até a próxima! 😊
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